Ah, o preço que alguns pagam para viver no paraíso. Desde que o astro de Lost Josh Holloway se mudou para Oahu, Havaí, com sua mulher, Yessica, para fazer o papel de Sawyer, o bad boy da série, tem tido poucas oportunidades para se ver num belo terno - embora tenha vestido um para nós.
"No Havaí não adianta andar produzido", diz o ator de 37 anos. "Uso jeans, camiseta e chinelos. Se vestir outra coisa, morro de calor." Mas, como Sawyer na ilha misteriosa, o ex-modelo se adaptou aos trópicos. "Não quero mais deixar este lugar. Agora, se viajo para Los Angeles, pego febre do continente."
B.J. Reyes
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Qual a melhor coisa de viver no Havaí?
JH. - O Havaí em si. É um lugar muito reconfortante - toda a vibração das ilhas. É lindo, ainda que distante. O isolamento me faz bem. Estou habituado à vastidão da natureza, pois cresci no interior, em meio a muito espaço.
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O que significava estilo para você que cresceu num lugar rural como a Georgia?
JH. - Meu padrão de vida era muito simples. Mas, ao descobrir as garotas na quinta ou sexta série, passei a me importar mais com o assunto. Arrumei trabalho - aparava grama e ajudava em galinheiros - e comecei a comprar minhas próprias roupas. Mas eu e meus três irmão não tínhamos condições de seguir tendências. Éramos rapazes do interior que não costumavam vestir paletó e gravata.
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Você se lembra do seu primeiro terno?
JH. - Sim. Participei de uma competição no primeiro grau chamada Classy Class. Aquilo foi no meio dos anos 70: lapela larga, estampa roxa, gravata-borboleta, cabelo tijelinha. Mas eu venci! Dois dólares e 50 centavos!
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Como você criou o look do Sawyer?
JH. - Quando fiz o teste para o seriado, a descrição era "pretensioso, urbano e com guarda-roupa Prada". Mas estava cansado de Hollywood e de ter de me conformar com o que os outros exigiam e decidi ir de jeans e t-shirt. Também não fiz a barba. O resultado é que no piloto o Sawyer é bem mais grunge - usa até as minhas botas. Desde então ele vem ficando um pouco mais sofisticado. E o meu cabelo cresceu. No teste os fios estavam curtos para o visual que eu pretendia adotar. Então o que fiz foi puxá-lo para trás para disfarçar o comprimento - e isso funcionou.
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Sobre o cabelo: você gosta de viver com o visual do personagem?
JH. - É uma faca de dois gumes. Acho que cabelo comprido tem valor cinematográfico. Mas pessoalmente é uma chatice, não consigo me acostumar. Fora do trabalho uso um boné. No set o cabelo também me atrapalha. Pelo menos algumas vezes por dia eu reclamo, dizendo coisas do tipo: "Pare de estragar minha cena!"
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Como você descreveria seu estilo pessoal?
JH. - Em constante evolução, mas com um toque de tradição. Eu ainda sou um cara que usa jaqueta de couro, jeans, camisa ou camiseta. Para ternos com uma cara mais fashion, amo John Varvatos e Dolce Gabbana. Quando preciso de algo mais clássico, opto por Armani e Donna Karan. E ultimamente também tenho gostado de peças mais divertidas e casuais, como a Rare, que é uma ótima grife de camisas.
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Quem são seus ídolos de estilo?
JH. - Garoto, eu admirava a maneira como James Dean conseguia parecer moderno usando calça cáqui e tênis. Hoje penso que Brad Pitt tem um estilo incrível. Também aprecio o jeito cool e eclético de Johnny Depp.
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Qual a sua idéia de noite romântica?
JH. - Yessica e eu moramos ao lado do canal. Sempre pegamos nosso bote inflável e cruzamos a baía. Prendo o barco próximo a um banco de areia e tomamos vinho enquanto o sol se põe. Voltamos para casa, trocamos de roupa e saímos para jantar.
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Qual o melhor presente que você já deu à sua mulher?
JH. - Aulas de cozinha. Nós dois fizemos o curso juntos e tivemos momentos muito divertidos. Mas não me aventurei mais na área gastronômica, pois ela acabou se tornando uma cozinheira muito mais habilidosa do que eu. Fico com vergonha. Acho engraçado, pois antes de nos casarmos, há oito anos, ela nunca havia cozinhado. Mas agora que aprendeu, seus pratos deixam os meus no chinelo. Por isso decidi: fico de fora.
"No Havaí não adianta andar produzido", diz o ator de 37 anos. "Uso jeans, camiseta e chinelos. Se vestir outra coisa, morro de calor." Mas, como Sawyer na ilha misteriosa, o ex-modelo se adaptou aos trópicos. "Não quero mais deixar este lugar. Agora, se viajo para Los Angeles, pego febre do continente."
B.J. Reyes
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Qual a melhor coisa de viver no Havaí?
JH. - O Havaí em si. É um lugar muito reconfortante - toda a vibração das ilhas. É lindo, ainda que distante. O isolamento me faz bem. Estou habituado à vastidão da natureza, pois cresci no interior, em meio a muito espaço.
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O que significava estilo para você que cresceu num lugar rural como a Georgia?
JH. - Meu padrão de vida era muito simples. Mas, ao descobrir as garotas na quinta ou sexta série, passei a me importar mais com o assunto. Arrumei trabalho - aparava grama e ajudava em galinheiros - e comecei a comprar minhas próprias roupas. Mas eu e meus três irmão não tínhamos condições de seguir tendências. Éramos rapazes do interior que não costumavam vestir paletó e gravata.
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Você se lembra do seu primeiro terno?
JH. - Sim. Participei de uma competição no primeiro grau chamada Classy Class. Aquilo foi no meio dos anos 70: lapela larga, estampa roxa, gravata-borboleta, cabelo tijelinha. Mas eu venci! Dois dólares e 50 centavos!
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Como você criou o look do Sawyer?
JH. - Quando fiz o teste para o seriado, a descrição era "pretensioso, urbano e com guarda-roupa Prada". Mas estava cansado de Hollywood e de ter de me conformar com o que os outros exigiam e decidi ir de jeans e t-shirt. Também não fiz a barba. O resultado é que no piloto o Sawyer é bem mais grunge - usa até as minhas botas. Desde então ele vem ficando um pouco mais sofisticado. E o meu cabelo cresceu. No teste os fios estavam curtos para o visual que eu pretendia adotar. Então o que fiz foi puxá-lo para trás para disfarçar o comprimento - e isso funcionou.
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Sobre o cabelo: você gosta de viver com o visual do personagem?
JH. - É uma faca de dois gumes. Acho que cabelo comprido tem valor cinematográfico. Mas pessoalmente é uma chatice, não consigo me acostumar. Fora do trabalho uso um boné. No set o cabelo também me atrapalha. Pelo menos algumas vezes por dia eu reclamo, dizendo coisas do tipo: "Pare de estragar minha cena!"
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Como você descreveria seu estilo pessoal?
JH. - Em constante evolução, mas com um toque de tradição. Eu ainda sou um cara que usa jaqueta de couro, jeans, camisa ou camiseta. Para ternos com uma cara mais fashion, amo John Varvatos e Dolce Gabbana. Quando preciso de algo mais clássico, opto por Armani e Donna Karan. E ultimamente também tenho gostado de peças mais divertidas e casuais, como a Rare, que é uma ótima grife de camisas.
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Quem são seus ídolos de estilo?
JH. - Garoto, eu admirava a maneira como James Dean conseguia parecer moderno usando calça cáqui e tênis. Hoje penso que Brad Pitt tem um estilo incrível. Também aprecio o jeito cool e eclético de Johnny Depp.
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Qual a sua idéia de noite romântica?
JH. - Yessica e eu moramos ao lado do canal. Sempre pegamos nosso bote inflável e cruzamos a baía. Prendo o barco próximo a um banco de areia e tomamos vinho enquanto o sol se põe. Voltamos para casa, trocamos de roupa e saímos para jantar.
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Qual o melhor presente que você já deu à sua mulher?
JH. - Aulas de cozinha. Nós dois fizemos o curso juntos e tivemos momentos muito divertidos. Mas não me aventurei mais na área gastronômica, pois ela acabou se tornando uma cozinheira muito mais habilidosa do que eu. Fico com vergonha. Acho engraçado, pois antes de nos casarmos, há oito anos, ela nunca havia cozinhado. Mas agora que aprendeu, seus pratos deixam os meus no chinelo. Por isso decidi: fico de fora.
Um comentário:
Lene...
adorei a reportagem com o meu amadooo...meu cozinheiro...hauhauah...xeru
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